Procura uma solução de absoluto conforto em toda a casa durante o inverno? Embora Portugal não seja um país tão frio comparativamente a outros países europeus, sobretudo no interior, as temperaturas podem baixar significativamente. O aquecimento central é, sem dúvida, uma opção!

O sistema de aquecimento central deve ser bem pensado, sendo que este implica mexer na infraestrutura da casa. Muitas habitações novas já possuem a pré-instalação, mas se não for o caso vai ser necessário instalar uma rede de tubagens e radiadores nas paredes, sem esquecer sistemas de controlo de funcionamento. Está preparado para avançar? Expliquemos mais um pouco o conceito de aquecimento central.

O que é o aquecimento central

O aquecimento central permite aquecer toda a casa, a partir de um ponto único que gera o calor que se vai espalhar pelas diferentes divisões. Mais tecnicamente, esse ponto único pode ser uma caldeira, esquentador ou termoacumulador. A distribuição do calor será feira através de uma tubagem específica para o efeito que vai transportar a água quente ou o chamado vapor canalizado.

Assim, um sistema de aquecimento central é constituído por:

  • Caldeira/esquentador/termoacumulador- para aquecer a água.
  • Radiadores/toalheiros – veículo para libertar o calor que resulta da água quente que passa pelas tubagens.
  • Temporizador- permite a configuração de horário para ligar e desligar o sistema.
  • Tubagens – por onde circula a água quente.

O sistema de caldeira (gás natural ou propano) alicerça o aquecimento central como o conhecemos tradicionalmente. Mas, hoje, em dia, na realidade, o calor pode ser distribuído pelas diferentes assoalhadas da sua casa de várias maneiras e com vários equipamentos. Entre o gás natural ou propano diferencia-se uma maior ou menor ecologia, maiores ou menores manutenção e segurança. Atualmente, para cumprir metas em termos de eficiência energética, há a exigência de que todos os sistemas de aquecimento venham com medidores individuais de consumo.

Sistemas de aquecimento central

  • Façamos o exercício de apresentar outros sistemas de aquecimento central, igualmente eficazes e até mais estéticos do que o tradicional. Todavia, há que realçar que atualmente o design dos radiadores é bastante atento e enquadrado na maioria das casas.

    Voltemos aos diferentes sistemas:

    Piso radiante: elétrico, de água ou fibras de carbono

    Por baixo do chão da sua casa, também poder-se-ão instalar tubagens, por onde a água quente ou eletricidade circulam, irradiando calor para toda a casa, debaixo até acima. A fibra de carbono é a mais usada atualmente. Este material é mais moderno e permite uma maior transmissão de calor. Entre as vantagens deste sistema, destaca-se a eficiência energética (10 a 30% comparado com um sistema de aquecimento tradicional, de caldeira de gás com radiadores de água) e o facto de se tratar de uma opção invisível, que não interfere com a decoração da casa.

    Emissores termoelétricos

    Os emissores termoelétricos são radiadores que contêm uma espécie de óleo térmico que se aquece mediante uma resistência elétrica. Cada emissor é independente, com configuração de temperatura individual. O facto de arrefecerem muito gradualmente é importante para manter o calor uniforme durante mais tempo.

    Sistema Multi-split de ar condicionado

    O sistema multi-split de ar condicionado vai além do aquecimento central. De facto, este é um sistema de climatização que desempenha as funções não só de aquecimento, mas também de arrefecimento. Variando de modelo para modelo, as funções de desumidificação e purificação do ar também poderão estar configuradas.

    Primeiro temos de perceber que o ar condicionado split comporta uma unidade interior (evaporadora) e uma exterior (condensadora). As unidades condensadora e evaporadora, bem como o compressor, estão interligados. Sendo um sistema multi-split significa que existe uma unidade exterior central e várias unidades interiores, distribuídas de acordo com os espaços a climatizar.